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PIRELLI APRESENTA O NOVO P ZERO: TECNOLOGIA INOVADORA MELHORA A PERFORMANCE E A SEGURANÇAA dirigibilidade e as distâncias de frenagem mais curtas são as principais características do novo pneu, obtidas graças às técnicas de desenvolvimento virtual e à inteligência artificial.
O icônico pneu da Pirelli, a opção preferida dos fabricantes de carros premium e prestige do mundo, está agora em sua quinta geração. Há 40 anos, ele simboliza a inovação tecnológica.
Milão, 31 de março de 2025 – A Pirelli lançou a quinta geração de seu icônico P Zero: o modelo principal de uma família de pneus que tem sido sinônimo de performance e segurança desde 1985. O P Zero foi o primeiro a estabelecer o mercado de pneus Ultra-High Performance (UHP), evoluindo continuamente ao longo dos anos para antever as demandas dos segmentos automotivos premium e prestige.
A marca P Zero, originalmente nascida da longa experiência da Pirelli no motorsport, expandiu-se para uma família abrangente de pneus que atende às diversas necessidades do mercado de alto padrão.
CARACTERÍSTICAS DO NOVO P ZERO
Os avanços que caracterizam o novo P Zero foram alcançados graças a tecnologias avançadas de desenvolvimento. Combinando sistemas de inteligência artificial com algoritmos projetados pela Pirelli, os engenheiros de pesquisa e desenvolvimento da empresa criaram soluções inovadoras para obter uma compreensão sem precedentes da dinâmica de performance dos pneus. Testes de protótipos virtuais também desempenharam um papel fundamental nesse processo, reduzindo o tempo de desenvolvimento e otimizando os recursos.
O P Zero tem dois pontos fortes principais – excelência em performance e segurança – graças a dirigibilidade aprimorada, destacada por testes de pista em superfícies secas e molhadas, e a distâncias de frenagem reduzidas. Desde o seu lançamento, o novo pneu teve classificação “A” no selo europeu de aderência em pista molhada¹. Um dos principais objetivos do mais recente produto da Pirelli foi manter-se à frente das necessidades em rápida evolução do mercado automotivo atual, começando com a transição para a mobilidade elétrica.
A estratégia de desenvolvimento focou na estrutura do pneu e no desenho da banda de rodagem, que foi otimizado por meio de atualizações nos sulcos e na área de contato para aumentar a aderência nas curvas. Uma área de contato mais equilibrada melhora a performance na frenagem e a taxa de desgaste para garantir um desempenho consistente durante todo o ciclo de vida do pneu. O novo P Zero também se destaca visualmente, graças aos novos gráficos com marcações contrastantes na parede lateral.
A NOVA LINHA DE PRODUTOS P ZERO
O pneu P Zero quinta geração está disponível em medidas de 18 a 23 polegadas, com mais de 50 produtos já disponíveis. Esses pneus estão ao lado dos outros da família P Zero para oferecer cobertura completa para o mercado premium e prestige em todas as aplicações. A maior parte da nova linha apresenta specialities da Pirelli, como o Elect: um pacote de tecnologia para veículos elétricos e híbridos plug-in que aumenta a autonomia em até 10% graças à redução da resistência ao rolamento; adotando soluções especificamente projetadas para lidar com alto torque e reduzir o ruído.
Além disso, os engenheiros da Pirelli já estão trabalhando para equipar dezenas de carros que serão lançados em breve, com versões específicas já homologadas para modelos como o Lamborghini Urus SE, Audi A5, BMW M5 e M5 Touring, Mercedes GLE e GLS, Lucid Gravity, Polestar 4, Nio ET9 e Xiaomi SU7.
QUARENTA ANOS DE INOVAÇÃO CONTÍNUA
Este novo pneu mostra como alta performance e tecnologia continuam a ser os principais pontos fortes da linha P Zero, beneficiando-se do estreito relacionamento da Pirelli com todos os principais fabricantes de automóveis dos segmentos premium e prestige. Essas parcerias valiosas resultaram no fato de a Pirelli equipar mais de 50% dos veículos de alto e altíssimo padrão em todos os mercados pelo mundo.
Nos últimos 40 anos, mais de 3.000 homologações do P Zero foram criadas para carros como Ferrari F40, Lamborghini Aventador, McLaren P1, todos os Pagani, Aston Martin V12 Vantage e Porsche 911, além de dezenas de outros modelos de marcas como Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes.
A família P Zero sempre foi um laboratório de desenvolvimento vital para a Pirelli. Inovações como o Elect em 2019 e o P Zero E em 2023 (o primeiro pneu UHP do mundo em que mais de 55% dos materiais são de fontes naturais ou recicladas e com uma classificação tripla 'A' no rótulo europeu) nasceram da tecnologia P Zero.
P ZERO: UMA FAMÍLIA DE PRODUTOS, DA PISTA À ESTRADA
A família P Zero inclui produtos UHP projetados para uma ampla variedade de usos: de carros elétricos a pistas de corrida, bem como em condições de inverno. Além do mais recente P Zero, outros membros da família estendida atendem a todas as necessidades de direção. Entre eles estão o P Zero E (que combina mobilidade elétrica e segurança – demonstrada pela classificação tripla 'A' na etiqueta europeia de pneus – bem como impacto ambiental reduzido, graças ao uso de mais de 55% de materiais naturais ou reciclados) e o P Zero R, projetado para maximizar a performance esportiva e o prazer de dirigir para carros e SUVs de alta performance. Para a pilotagem em pistas, a Pirelli oferece o P Zero Trofeo RS, que também é homologado para utilização nas ruas.
A linha também inclui o P Zero Winter 2, que melhora a performance e o prazer de dirigir mesmo em superfícies molhadas ou com neve.
O nome P Zero surgiu pela primeira vez no motorsport e continua sendo sinônimo do mais alto nível de performance dos pneus, da Fórmula 1 até muitas outras categorias.
Milão, March 31st, 2025
<8 minutes
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EM SUZUKA COM ALGO NOVO E ALGO ANTIGOO C1, composto mais duro da gama de 2025, faz sua estreia na temporada nesta terceira etapa, acompanhado, como de costume, pelo C2 e pelo C3. Isso se deve ao fato de Suzuka ser uma das pistas mais difíceis do calendário quando se trata de pneus e, portanto, a Pirelli sempre selecionou o trio de compostos mais duros.
Uma novidade para este ano é o fato de que grande parte da pista foi recapeada, da saída da última chicane ao final do primeiro setor. Essa é uma seção importante, pois apresenta curvas de média e alta velocidade, algumas delas longas, como as duas primeiras após a reta de chegada, onde os pneus são muito exigidos.
A Pirelli também tem algo novo a oferecer neste fim de semana. No pódio de Suzuka, como também aconteceu em Melbourne e Xangai, os pilotos utilizarão uma edição especial do Boné do Pódio, desenhado por Denis Dekovic e inspirado na cultura da Terra do Sol Nascente. O boné faz parte de uma coleção produzida pela Pirelli Design, composta por 14 versões diferentes dentre os 24 GPs do calendário e está à venda em uma plataforma de e-commerce dedicada (https://store.pirelli.com).
Os compostos
Como já mencionado, para Suzuka, os três compostos mais duros da gama estarão disponíveis. Vale a pena observar que, dos três, o C1 é o que mais se assemelha à sua iteração de 2024, enquanto o C2, especialmente, e o C3 foram os que sofreram mais mudanças em termos de performance, sendo mais macios do que no ano passado. Portanto, será interessante ver como as equipes administrarão a alocação de pneus ao longo das três sessões de treinos livres, enquanto tentam estabelecer a melhor configuração para seus carros, com foco na estratégia de corrida.
As simulações pré-evento, realizadas com dados fornecidos pelas equipes, sugerem que os tempos de volta serão reduzidos graças ao efeito combinado da aderência adicional da nova superfície e do aumento da performance dos carros de 2025, que, segundo as estimativas, ficará em torno de um segundo e meio. Esse número será verificado a partir de sexta-feira, durante as duas primeiras horas de atividade na pista. Também com base nos dados das equipes, os engenheiros da Pirelli modificaram ligeiramente as pressões mínimas de partida exigidas em ambos os eixos, com a dianteira diminuindo em meio psi, de 25 para 24,5, e a traseira aumentando na mesma proporção, de 23 para 23,5. Como sempre, os dados de sexta-feira serão analisados imediatamente, para verificar a correlação entre a simulação e os números reais, antes de fazer os ajustes necessários. Será importante verificar se, como aconteceu na China para a segunda etapa, a nova superfície da pista terá um efeito muito significativo no desempenho e também a rapidez com que a pista evoluirá, já que Suzuka é um dos circuitos mais movimentados do calendário, já tendo sediado dois grandes eventos até agora neste ano.
Em 2024
Em 2024, a corrida foi vencida por Max Verstappen, seguido pelo companheiro de equipe da Red Bull, Sergio Pérez, e pelo então piloto da Ferrari, Carlos Sainz. Os pilotos se dividiram de forma bastante equilibrada entre os pneus Médios e Macios no primeiro stint, com 12 escolhendo o C2 e oito o C3. Mas a estratégia da corrida foi influenciada pela bandeira vermelha após uma colisão entre Albon e Ricciardo, com sete pilotos trocando de compostos para a relargada no grid. Houve uma grande diferença nas escolhas de estratégia, tanto em termos de número de paradas, com a estratégia de duas paradas provando ser a mais popular, quanto na ordem em que os compostos foram utilizados. Ao final, o C1 deu o maior número de voltas (61% do total), à frente do Médio (31%) e do Macio, que só fez um primeiro ou último stint curto, pois sua queda de desempenho foi bastante significativa.
Vale a pena observar que, largando com o pneu Médio e fazendo apenas uma troca para o Duro, Charles Leclerc conseguiu subir quatro posições em relação à sua posição no grid, terminando em oitavo. Este ano, com uma grande diferença de desempenho entre os compostos, uma parada única pode ser mais complicada, embora seja preciso esperar para ver qual será a influência da parte recém-recapeada da pista e quais serão as temperaturas neste fim de semana.
A pista
A pista de Suzuka é uma das mais espetaculares e exigentes do calendário, além de ser o único circuito da temporada com um traçado em forma do número oito. Localizado na província de Mie, o local é de propriedade da Honda, cuja fábrica de Suzuka, construída em 1960, é uma de suas principais instalações no Japão. A pista é considerada exigente tanto para o carro quanto para o piloto. Com 5,807 quilômetros de extensão, ela é composta por 18 curvas, algumas das quais fazem parte da história do automobilismo, como os Esses no primeiro setor e a lendária 130R, que permaneceu praticamente inalterada ao longo dos anos.
Além das alterações já mencionadas na superfície da pista, há outras modificações menores em comparação com o ano passado, com a mudança das zebras e das áreas de escape de grama. A mais significativa delas é na curva 9, onde a zebra simples foi substituída por uma zebra dupla mais alta, enquanto a grama sintética na parte externa das curvas 2, 7, 9, 14 e 17 foi substituída por cascalho.
Palavra-chave: forças
Que tipo de forças são exercidas sobre um pneu em uma forma extrema de motorsport como a Fórmula 1? Os pneus estão sujeitos a várias forças complexas que têm influência direta em seu desempenho e vida útil. As principais forças que atuam no único ponto de contato entre o carro e a pista são verticais, laterais e longitudinais. As primeiras são resultado do peso do carro e da força aerodinâmica descendente gerada pelas asas e pelo assoalho. As laterais são geradas quando o carro está fazendo uma curva, quando o peso é transferido para a parte externa da curva, gerando forças laterais que aumentam em função da velocidade em que ela é feita. Elas podem chegar a 4G, estressando os pneus. A aceleração e a frenagem pesada, típicas de pistas com curvas de baixo raio no final de longas retas, podem exercer forças longitudinais nos pneus que podem chegar a 5G.
Suzuka é uma das pistas mais exigentes para os pneus, especialmente em termos das forças laterais às quais eles são submetidos. Na escala usada pela Pirelli para classificar as pistas, Suzuka, juntamente com Barcelona, Silverstone, Spa, Zandvoort e Lusail, tem nota 5, a classificação mais alta.
Área de Estatísticas
A terra da flor de cerejeira, conhecida em japonês como “Sakura”, já recebeu 40 GPs do Campeonato Mundial de Fórmula 1 até hoje. O primeiro foi realizado em 1976 e um total de três circuitos diferentes já sediaram corridas. Em 1994 e 1995, o circuito de Aida sediou o que era conhecido como GP do Pacífico. Houve 38 edições do atual GP do Japão, sendo que quatro delas (1976, 1977, 2007 e 2008) foram realizadas em Fuji, enquanto as 34 restantes foram realizadas em Suzuka, a primeira delas em 1987.
Michael Schumacher tem o melhor retrospecto no Japão. O heptacampeão mundial conquistou seis vitórias em Suzuka – uma com a Benetton e as demais com a Ferrari – e também venceu as duas corridas em Aida, novamente com a Benetton. Lewis Hamilton, que compartilha o recorde de títulos mundiais com Schumacher, é o segundo na lista japonesa, com cinco vitórias, uma em Fuji e quatro em Suzuka. Entre as equipes, a McLaren lidera a tabela com nove vitórias, seguida pela Ferrari e pela Red Bull, empatadas em segundo lugar com sete. Schumacher também lidera a lista de pole positions, com oito, e a Ferrari é a equipe mais bem-sucedida nesse quesito, com dez.
A mudança do GP do Japão para uma data com mais antecedência no calendário tirou do evento a chance de decidir o resultado do campeonato mundial de pilotos. Até 2023, o título foi decidido aqui nada menos que 14 vezes. Ayrton Senna conquistou todos os seus três títulos em Suzuka, em 1988, 1990 e 1991, Schumacher ganhou um em Aida em 1995 e dois em Suzuka em 2000 e 2003, e Mika Hakkinen ganhou seus dois títulos em Suzuka em 1998 e 1999. Outros que conquistaram o campeonato no Japão foram James Hunt (1976), Nelson Piquet (1987), Alain Prost (1989), Damon Hill (1996), Sebastian Vettel (2011) e Max Verstappen (2022).
March 31st, 2025
<5 minutes
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Muita aderência e a primeira pole para Hamilton em vermelhoLewis Hamilton é o primeiro pole-sitter do fim de semana de Xangai. O piloto da Ferrari garantiu a primeira posição no grid para a Sprint de amanhã com uma volta brilhante no Q3, o único segmento da sessão que, de acordo com os regulamentos, é disputado com o pneu de composto macio. O heptacampeão mundial parou o relógio em 1min30s849, apenas 18 milésimos de segundo mais rápido que o tetracampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull. Em terceiro lugar, 80 milésimos abaixo, ficou o australiano Oscar Piastri, da McLaren, que inicialmente havia sido o mais rápido em sua primeira tentativa. Seu companheiro de equipe, Lando Norris, foi o mais rápido no Q2, estabelecendo o melhor tempo com o pneu médio – que precisa ser utilizado nas duas primeiras sessões – de 1min31s174.
Como também aconteceu em Melbourne, nada menos que sete equipes estiveram representadas entre as dez primeiras, o que mostra como está o equilíbrio nesta fase inicial da temporada.
O DIA NA PISTA
Na única sessão de treinos livres do evento, todas as equipes utilizaram apenas um conjunto de pneus médios e um de macios por piloto, uma indicação clara de que planejam manter os dois conjuntos de pneus duros para a corrida de domingo. A única exceção foi Jack Doohan, que utilizou apenas um jogo de pneus médios.
A nova superfície da pista fez com que os tempos de volta caíssem significativamente em comparação com o ano passado, que foi a única edição do GP da China disputada com essa geração atual de carros. No entanto, o tempo de Hamilton foi ainda melhor do que o 1min31s095 estabelecido por Sebastian Vettel quando conquistou a pole em 2018.
SIMONE BERRA – ENGENHEIRO CHEFE
“Estávamos todos muito ansiosos para ver como os pneus se comportariam nessa superfície completamente nova. Tínhamos alguns dados antes de chegar a Xangai e, a partir das medições que fizemos aqui nos últimos dias, notamos que o nível de abrasão da pista era significativamente mais baixo do que no ano passado, com uma superfície muito mais lisa e com menos solavancos, que eram uma característica dessa pista no passado.
Pelo que vimos hoje, podemos dizer que o nível de aderência gerado nessa superfície é realmente surpreendente: raramente testemunhamos uma melhora tão significativa nos tempos – com os mesmos regulamentos técnicos do carro – como aconteceu hoje. O tempo de Hamilton é mais de cinco segundos mais rápido do que o melhor tempo da Classificação Sprint do ano passado, que se torna 4s873 quando comparado com o mesmo composto. Foi ainda mais rápido do que a volta de pole de Vettel de sete anos atrás, quando os carros eram completamente diferentes, 66 quilos mais leves. Como a pista ainda está evoluindo, é possível que os tempos caiam ainda mais amanhã! Além disso, devemos ter em mente que a falta de solavancos significou que as equipes puderam diminuir a altura de rodagem dos carros, ganhando assim ainda mais desempenho.
Com apenas 60 minutos de treinos livres, as equipes não puderam realizar nenhum stint longo significativo com cargas de combustível de corrida, o que é sempre o caso em um fim de semana de Sprint. Vimos uma granulação significativa no pneu dianteiro esquerdo, levando à degradação em termos de desempenho, mas sem muito impacto no desgaste. Em termos de tempos de volta, a degradação dos pneus médios e macios parece bastante alta (entre dois e três décimos), o que é uma das razões pelas quais todas as equipes decidiram manter os dois conjuntos de pneus duros, quase certamente para a tarde de domingo.
A Sprint de amanhã será uma ótima oportunidade para que todos façam um stint longo de verdade, proporcionando assim uma visão mais clara em termos de estratégia de corrida, mesmo que a carga de combustível não seja tão grande quanto a necessária para largar no GP. No papel, a escolha mais provável para a corrida curta é o Médio. No ano passado, Russell se saiu razoavelmente bem com os macios, mas é difícil enxergar alguém tentando fazer o mesmo amanhã.”
March 21st, 2025
<6 minutes
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Um fim de semana chinês que apresenta muitos desafios e também algo novoA 18ª edição do GP da China, a segunda etapa da temporada, apresenta imediatamente alguns desafios especiais, não apenas para as equipes e os pilotos, mas também para a Pirelli, começando com uma pista totalmente recapeada e apenas uma hora de treinos livres para ver quanto ela mudou em comparação com os anos anteriores. No verão passado, uma nova superfície foi colocada na pista e nos boxes do Circuito Internacional de Xangai. Ela foi utilizada apenas algumas vezes no final de 2024, deve ser mais suave do que antes e, como este é o primeiro evento do ano a ser realizado no Circuito, é lógico esperar que a pista evolua muito rapidamente.
Além disso, como foi o caso em 2024, esse também será o primeiro evento do ano no formato Sprint, com apenas uma sessão de treinos livres na sexta-feira. Isso significa apenas 60 minutos para encontrar a configuração correta do carro e avaliar a performance dos vários compostos em um stint longo, mesmo que a corrida curta de sábado seja um ótimo local de teste para avaliar completamente pelo menos um deles.
Os compostos
O trio de compostos é o mesmo do ano passado: C2 como Duro, C3 como Médio e C4 como Macio. Os dois últimos foram utilizados em Melbourne no último fim de semana, enquanto o primeiro foi utilizado extensivamente no teste de três dias no Bahrein no final de fevereiro. Entretanto, é preciso lembrar que todos os compostos são diferentes dos do ano passado. O C2, em particular, é mais macio e, portanto, mais próximo do C3 do que no passado.
Um fator importante a ser considerado neste fim de semana serão as temperaturas. É a primeira vez que Xangai sedia o GP em março, quando as temperaturas médias raramente excedem 18°C. Contudo, a previsão para o fim de semana é de que a temperatura ambiente suba acima de 20°C a partir de sexta-feira, atingindo uma máxima de 26°C no sábado. Embora isso seja consideravelmente mais quente do que o normal para essa época, na verdade é bastante semelhante às condições observadas no ano passado, por exemplo, quando a corrida foi realizada na terceira semana de abril.
Em 2024
No ano passado, a estratégia mais popular foi a de duas paradas, com o Duro fazendo a maior parte do trabalho, completando 80% de todas as voltas, com uma duração média de stint de 22 voltas. Apenas três pilotos optaram por largar com os pneus macios, com o stint mais longo de sete voltas, enquanto dois pilotos alinharam com pneus Duros, tornando o composto médio mais popular no grid, com 15 pilotos na largada.
Houve três interrupções no ano passado – um VSC e dois Safety Cars – que influenciaram significativamente o resultado da corrida, tanto em termos do número de paradas quanto da sequência em que os compostos foram utilizados. No caso da primeira, três dos pilotos que terminaram entre os dez primeiros fizeram apenas uma parada, seis pararam duas vezes e um até três vezes. Quanto ao segundo, a maioria dos pilotos optou por alinhar no grid com o pneu médio, com o C3 também completando a maioria dos stints (46%). No entanto, quando se trata da maior quilometragem, essa foi para o C2 (57%). O C4 também desempenhou seu papel, com quatro pilotos o escolhendo para a largada, enquanto Fernando Alonso fez seu stint mais longo com este pneu mais macio.
A pista
A pista de Xangai tem 5,451 quilômetros de extensão e seu traçado é baseado no caractere chinês “shang”, que significa “para cima” ou “acima”. O circuito apresenta várias curvas lentas, como as três primeiras, as curvas 6 e 14, e curvas de alta velocidade, como a combinação da 7 com a 8. Há duas retas longas, a que cruza a linha de largada e chegada e outra entre as curvas 13 e 14, com mais de um quilômetro de extensão. Há duas zonas DRS, sendo a primeira 75 metros mais longa do que no ano passado.
Palavra-chave: fim de semana Sprint
Enquanto o formato padrão de fim de semana apresenta duas sessões de treinos livres de uma hora na sexta-feira e mais uma hora no sábado, seguidas da classificação, o formato Sprint atual apresenta apenas uma sessão de treinos livres para iniciar a ação na pista na sexta-feira, seguida de uma sessão de classificação no final do dia. Isso define o grid para uma corrida de 100 quilômetros, aproximadamente um terço da distância da corrida normal, realizada na manhã de sábado, seguida da qualificação para o GP de domingo.
A classificação para a Sprint é dividida em três segmentos que são mais curtos do que os do GP: 12 minutos para o SQ1, dez para O SQ2 e oito para o SQ3. O número de pilotos eliminados ao final de cada seção é o mesmo da classificação normal, cinco ao final de cada uma das duas primeiras sessões. Nas duas primeiras partes, todos os pilotos devem utilizar apenas o composto Médio, antes de mudar para o Macio na sessão final. Quanto à corrida curta em si, a escolha do pneu é livre e não há necessidade de fazer um pit stop.
Há também uma alocação diferente de pneus slick por piloto em comparação com um fim de semana padrão: cada um deles ainda tem dois jogos de pneus duros, mas agora recebem um jogo extra de médios, passando de três para quatro, e dois jogos a menos de macios, de oito para seis, totalizando 12 em vez dos 13 habituais.
Introduzida pela primeira vez em Silverstone em 2021 (https://www.pirelli.com/global/en-ww/race/legacy-of-speed-episode-3-158941/), houve 18 corridas Sprint até o momento e Max Verstappen tem sido o mestre desse formato com 11 vitórias até agora. Este será o segundo ano consecutivo em que Xangai sediará um evento com esse formato e, para variar, o já mencionado Verstappen foi o vencedor. Quanto aos pneus em 2024, 19 pilotos utilizaram um conjunto de médios, com apenas Russell apostando nos macios, o que valeu a pena, pois ele subiu três posições, passando do décimo primeiro lugar no grid para o oitavo na bandeirada.
Área de Estatísticas
Esta corrida apareceu pela primeira vez no calendário do Campeonato Mundial em 2004, sempre neste circuito, sendo realizada todos os anos desde então, com exceção de três anos, de 2020 a 2023. O evento inaugural foi vencido por Rubens Barrichello pilotando uma Ferrari.
Lewis Hamilton lidera a lista de vencedores aqui, com seis, e também foi o que mais subiu ao pódio, com nove. Vale a pena observar que apenas dois dos atuais pilotos, Fernando Alonso e Max Verstappen, passaram pela bandeirada em primeiro na China: o espanhol o fez duas vezes (2005 e 2013) e o holandês no ano passado. A Mercedes lidera a lista de equipes com seis vitórias, duas a mais que a Ferrari, que tem o maior número de pódios (13), um a mais que a Mercedes.
Um novo troféu Pirelli
Um novo troféu fará sua estreia na China, sendo entregue a quem fizer a pole position na Classificação Sprint de sexta-feira. O troféu apresenta uma versão em relevo do logotipo especial para marcar a comemoração que durará toda a temporada da Pirelli, que chegará ao seu 500º GP no final deste ano, na etapa holandesa. O troféu foi revelado em 18 de fevereiro, durante o evento de apresentação oficial da Fórmula 1 na O2 Arena de Londres. Além disso, no final de todas as seis sessões de classificação Sprint deste ano, o troféu será personalizado com uma placa de prata com as iniciais do polesitter, utilizadas para identificar os pilotos nas telas de cronometragem.
Como aconteceu no último fim de semana em Melbourne, os três primeiros colocados em Xangai vestirão uma edição especial do Boné do Pódio, parte de uma coleção desenhada por Denis Dekovic, inspirada nas tradições e na cultura de 14 países que sediam 14 etapas do Campeonato Mundial deste ano. O Boné do Pódio de Xangai será predominantemente vermelho e já está à venda on-line na plataforma da Pirelli (https://store.pirelli.com).
March 18th, 2025
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UM ANO DEPOIS, A HISTÓRIA CONTINUA A MESMAJá se passou pouco menos de um ano desde o GP da Austrália de 2024, mas o resultado do primeiro dia de treinos livres continua o mesmo, com Lando Norris mais rápido no TL1 e Charles Leclerc mais rápido no geral.
O piloto da McLaren liderou o pelotão no final da primeira hora com tempo de 1min17s252, que é 1s312 mais rápido do que sua melhor volta nesta sessão há um ano. Há uma diferença menor para o piloto da Ferrari, que fez 1min16s439 hoje contra 1min17s277 em março passado.
O DIA NA PISTA
O principal fator desconhecido para o fim de semana em Melbourne é o clima. O dia de hoje foi ensolarado e relativamente quente. Para amanhã espera-se que as temperaturas subam acima da marca de 30°C ambiente e 40°C na pista, enquanto há 80% de chance de chuva no domingo, com temperaturas que devem cair mais de 10°C. Esse cenário influenciou a abordagem das equipes para as duas horas de treinos livres de hoje em termos de escolhas de acerto e configuração aerodinâmica, mas não tanto no que se refere ao gerenciamento dos pneus. A Mercedes foi a única equipe a usar um jogo de pneus duros, tanto em um stint curto quanto em longo, enquanto todas as outras equipes ficaram com os médios e macios. Obviamente, todos os pilotos tentaram um stint de performance máxima com o C5 no meio do TL2 e Pierre Gasly (Alpine) também fez uma simulação de corrida longa, de 12 voltas com o mais macio dos três compostos disponíveis.
SIMONE BERRA – ENGENHEIRO CHEFE
“Foi um dia de abertura muito interessante. Puramente em termos de corrida, mais uma vez vimos que a disputa está muito acirrada, com os 14 primeiros pilotos separados por menos de um segundo, e sete equipes diferentes entre os dez primeiros. Quanto ao comportamento dos pneus, uma análise inicial revelou um nível relativamente baixo de granulação, menor, por exemplo, do que o que vimos há cerca de um ano nesta pista.
Houve uma clara melhora nas condições da pista durante a primeira sessão, enquanto na segunda a evolução foi relativamente estável. Em termos de diferença de desempenho entre os compostos, podemos dizer que o delta entre o C4 e o C5 é de cerca de meio segundo, o que, na verdade, está de acordo com o que esperávamos para esse evento. Neste momento, não temos dados suficientes para avaliar a diferença entre o C3 e o C4.
Na segunda sessão, vimos todas as equipes realizarem alguns stints longos com uma carga pesada de combustível, com todos os três compostos em ação, mesmo que a grande maioria dos pilotos, 17 dos 20, tenha se concentrado no C4. Os únicos que ficaram de fora foram os pilotos da Mercedes, que utilizaram o Duro, e Gasly, que também experimentou o Macio em uma simulação de corrida longa. Em termos de queda de desempenho, o C3 e o C4 apresentaram um nível relativamente baixo, enquanto o C5, como era totalmente previsível, sofreu mais. Se a corrida for realizada em tempo seco, o que, na verdade, parece uma possibilidade remota no momento, com esse nível de degradação, uma parada única parece ser uma opção absolutamente competitiva, com o pneu médio tendo um papel mais importante do que vimos no ano passado. Em condições mistas de pista seca e molhada e com temperaturas previstas para serem muito mais baixas do que hoje, até mesmo os macios podem entrar em ação.”
FÓRMULA 2
Na primeira sessão de classificação da temporada, o novato italiano Gabriele Minì, da Prema Racing, conquistou a pole position. O vice-campeão do ano passado no Campeonato de Fórmula 3 da FIA marcou tempo de 1min29s286, 114 milésimos mais rápido que o piloto francês Victor Martins, da ART Grand Prix, em seu terceiro ano na categoria. Para a etapa de abertura da temporada, em Melbourne, a Pirelli confirmou a decisão tomada no ano passado de optar por um salto entre os dois compostos disponíveis a fim de oferecer uma maior diferença em termos de desempenho e degradação durante a corrida. Portanto, mais uma vez neste ano, os pilotos usarão o Médio e o Supermacio.
Na corrida de 2024, a maioria dos pilotos utilizou o Médio para a Sprint Race, com o Supermacio reaparecendo como a escolha de composto mais popular na largada no evento Feature. É fácil esperar um cenário semelhante neste fim de semana.
FÓRMULA 3
O brasileiro Rafael Câmara (Trident) é o primeiro pole sitter da temporada. O piloto da Ferrari Driver Academy fez o melhor tempo em 1min34s999, superando seu companheiro de equipe dinamarquês Noah Stromstedt por 129 milésimos de segundo. Para a estreia na corrida dos novos pneus 16” da F3, o composto escolhido foi o Médio, o mesmo em termos de posição na gama, como no ano passado. Em 2024, a granulação desempenhou seu papel durante todo o fim de semana, tornando o gerenciamento dos pneus muito complicado para os pilotos. Esse fenômeno aumenta a degradação e o desgaste dos pneus e exige um gerenciamento astuto se o piloto quiser obter vantagem sobre seus adversários. Com a ação da Fórmula 3 neste fim de semana ocorrendo no início da manhã, o clima pode contribuir para o quebra-cabeça porque, se as temperaturas estiverem muito baixas, isso certamente complicará as coisas durante a fase de aquecimento dos pneus.
March 14th, 2025
<6 minutes
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Russell é o mais rápido no terceiro dia, mas Sainz leva a “pole”Sakhir, 28 de fevereiro de 2025 – A cortina se fechou na única sessão oficial de testes antes do início da temporada de 2025. Em três dias movimentados, todos os 20 pilotos estiveram na pista, podendo trabalhar no desenvolvimento de seus novos carros praticamente sem interrupções. No total, foram 25 horas de pista, com 3.896 voltas completadas, o equivalente a 21.090,564 quilômetros.
O mais rápido hoje foi o inglês George Russell, que marcou 1min29s545. Em seguida, Max Verstappen, com o mesmo composto C3 que o piloto da Mercedes, foi apenas 21 milésimos mais lento. Alex Albon foi o terceiro com um conjunto de C4, com o qual deu uma volta em 1min29s650. Vale observar que os oito melhores pilotos de hoje representavam oito equipes diferentes. Atrás dos três primeiros vieram a McLaren de Oscar Piastri (1min29s940), Pierre Gasly na Alpine (1min30s040), a Ferrari de Lewis Hamilton (1min30s345), Yuki Tsunoda na Racing Bulls (1min30s497) e Esteban Ocon na Haas (1min30s728).
O tempo de Russell hoje não foi suficiente para lhe dar a pole position nominal para o teste, com essa honra indo para Carlos Sainz com seu tempo de 1min29s348 estabelecido ontem na Williams. Assim, ele repete sua performance do ano passado, quando estava ao volante de uma Ferrari. Confirmando ainda mais a proximidade entre as equipes de ponta neste teste, três pilotos diferentes de três equipes diferentes ficaram no topo da folha de tempos todos os dias, sendo que o único que não foi mencionado até agora foi Lando Norris no primeiro dia.
“Tivemos três dias de testes bastante incomuns aqui no Bahrein”, comentou o diretor de motorsport da Pirelli, Mario Isola. “Há anos, a Fórmula 1 escolhe este circuito para o único teste de pré-temporada porque o clima é geralmente muito favorável, mas não foi o caso nesta semana, especialmente nos dois primeiros dias. As baixas temperaturas, consideravelmente menores do que nesta época em anos anteriores, e o vento forte afetaram o trabalho das equipes e tornaram ainda mais difícil do que o normal interpretar os resultados, sem pontos de referência anteriores nesta pista com temperaturas tão baixas.
“Do nosso lado, a maior parte dos dados veio do C3 e do C2 e, um pouco menos, do C1: isso era de se esperar, já que esses são os compostos normalmente escolhidos para o GP do Bahrein. Apenas algumas voltas foram completadas com o C4, enquanto o C5 e o C6 nunca apareceram na pista, o que era de se esperar, já que apenas a Ferrari e a Williams optaram por incluí-los em suas alocações. Pelo que pudemos ver, o C2 se comportou como esperado, confirmando que estava mais distante do C1 do que no ano passado e, portanto, mais próximo do C3. O composto mais duro teve um pouco de dificuldade nessas temperaturas, enquanto o C3 provou ser o mais versátil da gama.
Não vimos nenhum stint de performance real, o que teria nos permitido avaliar completamente a diferença de performance entre os compostos. Quanto à degradação dos três compostos mais duros, está claro que, devido às baixas temperaturas, ela foi mínima, mesmo que tenha aumentado um pouco hoje, quando estava um pouco mais quente, mas não de forma significativa. Agora voltamos para casa com muitos dados para estudar enquanto nos preparamos para a rodada de abertura da temporada, o GP da Austrália. Em Melbourne, levaremos os mesmos compostos, em termos de nomenclatura, do ano passado, ou seja, o C3 como Duro, o C4 como Médio e o C5 como Macio, para que possamos dar uma primeira olhada significativa nos compostos mais macios.”
Com os testes dos carros de 2025 concluídos, a Pirelli permanece na pista de Sakhir para mais dois dias de testes no domingo, 2, e na segunda-feira, 3 de março. Na agenda, o desenvolvimento dos pneus 2026, trabalhando com a Alpine e a Williams. A equipe francesa terá seus dois pilotos de teste, Paul Aron e Ryo Hirakawa, enquanto a equipe inglesa está dando aos seus pilotos de corrida Alexander Albon e Carlos Sainz mais tempo na pista.
Sakhir, February 28th, 2025
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A história se repete em Sakhir: Sainz é o mais rápido no segundo dia de testesSakhir, 27 de fevereiro de 2025 – “A história se repete”, escreveu Karl Marx em ‘O 18 de Brumário de Luís Bonaparte’. Podemos ignorar a segunda parte dessa famosa frase, mas é verdade que as notícias, inclusive as notícias sobre esportes, muitas vezes se repetem. Esse é o caso ao final do segundo dia de testes oficiais de Fórmula 1 no circuito de Sakhir, onde Carlos Sainz marcou o tempo mais rápido, assim como fez no segundo dia do ano passado, com uma diferença importante: em 2024 o espanhol estava pilotando uma Ferrari e este ano ele está ao volante de uma Williams. Sainz fez o melhor tempo de 1min29s348 com o pneu C3 na 63ª de suas 127 voltas, um tempo 573 milésimos mais rápido do que o seu melhor de 12 meses atrás. Isso encerra seu teste, já que amanhã o companheiro de equipe Alex Albon pilotará durante todo o dia.
Atrás de Sainz vieram os dois pilotos da Ferrari que dividiram a SF-25. Lewis Hamilton foi mais rápido que Charles Leclerc por apenas 52 milésimos - 1min29s379 para o inglês e 1min29s431 para o monegasco. Eles também fizeram seus melhores tempos utilizando o composto C3.
Hoje estava frio mais uma vez, com temperaturas oscilando entre 13 e 18°C, o que é definitivamente incomum para o Bahrein, assim como a chegada da chuva, que fez com que os 18 pilotos ficassem em suas garagens por um bom tempo: 18 porque Max Verstappen e Alex Albon não pilotaram hoje. A única exceção foi Esteban Ocon, que levou sua Haas para um stint com um conjunto de pneus Intermediários, a primeira vez que esse pneu foi utilizado em Sakhir desde os testes em abril de 2017, cortesia de Daniel Ricciardo na Red Bull. Na verdade, o piloto francês fez apenas três práticas de largada.
Em termos de utilização de pneus, mais uma vez hoje o C3 foi o principal protagonista, embora de forma menos evidente do que ontem: 767 voltas, 60,97% do total de 1258, foram completadas com esse composto. Além do Intermediário, o outro pneu que fez sua primeira aparição na temporada foi o C4, que deu apenas 30 voltas, divididas entre Nico Hulkenberg (Sauber), Sainz e Leclerc. Os outros compostos utilizados foram o C2 (238 voltas, 18,92%) e o C1 (210 voltas, 16,69%). Esse maior equilíbrio entre os três compostos mais duros, em comparação com ontem, foi principalmente devido às várias simulações de corrida ou, pelo menos, aos longos stints realizados por quase todos os pilotos. Sainz deu o maior número de voltas (127), enquanto o maior stint foi cortesia do piloto japonês Yuki Tsunoda, da Racing Bulls, que completou 25 voltas consecutivas em um conjunto de C1.
O terceiro e último dia de testes começa amanhã às 10h00, horário local, e termina às 19h00, com o intervalo obrigatório para o almoço das 14h00 às 15h00.Sakhir, February 27th, 2025
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Os testes começam no Bahrein. Dois ingleses no topo com Norris à frente de RussellSakhir, 26 de fevereiro de 2025 – A única sessão oficial de testes da Fórmula 1 antes do GP da Austrália, a etapa de abertura da 75ª temporada da categoria mais importante do motorsport, começou hoje no circuito de Sakhir.
Todos os 20 pilotos foram à pista no dia de abertura, proporcionando uma primeira amostra do espetáculo que será oferecido a partir do evento de Melbourne. Eles enfrentaram o que, para o Bahrein, foram condições climáticas bastante incomuns, não apenas porque a temperatura real do ar ficou em torno de 15°C durante a maior parte do dia, mas também porque o fator de resfriamento do vento fez com que parecesse consideravelmente mais frio, graças às rajadas vindas do norte, que também sopraram areia na pista. Em relação aos pneus, o C3 foi o mais utilizado, completando mais de três quartos do número total de voltas (1017 de 1326, 76,7%). Dois outros compostos, dentre os seis possíveis, também foram utilizados: o C2 (279 voltas, 21,04%) e o C1 (30, 2,26%), este último apenas por Lando Norris (McLaren) e pelo francês Pierre Gasly (Alpine). Esses três compostos são, na verdade, os que estarão disponíveis para o GP a ser realizado neste circuito de 11 a 13 de abril.
Como aconteceu na segunda parte da temporada passada, o campo parecia muito equilibrado hoje, com os seis primeiros na tabela de tempos vindo de seis equipes diferentes. Norris foi o mais rápido em um conjunto de novos C3 com 1min30s430, nove décimos mais rápido do que o melhor tempo estabelecido no primeiro dia desse teste em 2024 por Max Verstappen (Red Bull), com 1min31s344. Hoje, o holandês tetracampeão mundial foi o terceiro mais rápido (1min30s674), atrás de George Russell, que registrou 1min30s587 na Mercedes, ambos com o composto C3. Atrás desse trio vieram dois pilotos que foram companheiros de equipe no ano passado, Charles Leclerc e Carlos Sainz: o piloto monegasco da Ferrari foi o quarto colocado com 1min30s878, enquanto o espanhol, agora na Williams, foi o quinto com 1min30s995. Fechando os seis primeiros, Gasly fez seu melhor tempo em 1min31s353. O piloto que deu o maior número de voltas hoje foi o francês Esteban Ocon (Haas, 88). O stint mais longo foi cortesia do piloto australiano Jack Doohan, da Alpine (24 voltas em um conjunto de C2), enquanto o stint mais longo com o C3 foi completado pelo japonês Yuki Tsunoda, que deu 23 voltas no Racing Bulls. O prêmio de distância no C1 foi para Norris, com 17 voltas.
A pista ficou aberta por uma hora a mais do que o planejado, pois a sessão teve de ser sinalizada com bandeira vermelha devido a um apagão que deixou toda a instalação do circuito sem eletricidade por quase uma hora. A FIA, a F1 e as equipes concordaram em compensar o tempo perdido, de modo que a bandeira quadriculada finalmente foi dada às 20h, horário local. O segundo dia de testes começa às 10h00, horário local, e termina às 19h00, com um intervalo obrigatório das 14h00 às 15h00.
Sakhir, February 26th, 2025
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A partir de amanhã, todas as equipes estarão na pista em Sakhir: um vade mecum para os pneusA espera acabou: a partir de amanhã, o circuito de Sakhir, no Bahrein, sediará a única sessão oficial de testes antes do início da temporada 2025 da Fórmula 1. É a única oportunidade de ver os dez novos carros juntos na pista antes que as luzes fiquem verdes no final do pit lane em Melbourne, dia 14 de março, para sinalizar o início dos treinos livres para o GP da Austrália, a etapa de abertura das 24 corridas do calendário. Os três dias proporcionam às equipes um total de 24 horas de tempo de pista, das 10h00 às 14h00 e das 15h00 às 19h00, sem dúvida fornecendo algumas indicações iniciais do que esperar desta temporada.
O teste também será uma oportunidade de ver em ação toda a linha de pneus homologados para clima seco da Pirelli deste ano. Sua construção foi ligeiramente modificada para se adequar melhor às cargas aerodinâmicas maiores a que serão submetidos pela versão mais recente desta geração de carros. Seis compostos estão disponíveis em Sakhir e podem ser identificados da seguinte forma: C1, com as palavras Pirelli e P Zero em branco, mas sem faixas; C2, com as palavras e faixas em branco; C3, com as palavras em amarelo, sem faixas; C4, com as palavras e faixas em amarelo; C5, com as palavras em vermelho, sem faixas; C6, com as palavras e faixas em vermelho. Os pneus intermediários e de chuva extrema mantêm suas cores habituais de verde e azul, respectivamente.
A próxima temporada marca a estreia do C6, que, de acordo com o sistema de nomenclatura adotado pela Pirelli há vários anos, fica na extremidade mais macia da gama. Ele será adequado para GPs realizados em circuitos de rua e em outras pistas onde suas características significam que os pneus estão sujeitos a baixos níveis de energia. Quanto aos outros compostos, o C1 é novamente o mais duro e permanece muito semelhante à versão 2024, enquanto o C2 está agora mais próximo do C3, sendo este último o mais versátil em termos de equilíbrio e cuja degradação é substancialmente a mesma que a versão homologada para as duas temporadas anteriores. O trabalho no C4 se concentrou em reduzir a possibilidade de granulação na superfície da banda de rodagem e de degradação, como também é o caso do C5, com o objetivo de aumentar sua capacidade de trabalhar em condições de corrida.
Para o teste de Sakhir, cada equipe pode selecionar até 35 jogos de pneus, dos quais 30 podem ser usados no decorrer dos três dias. O estudo das escolhas feitas pelas equipes traz algumas indicações interessantes. Essa pista sempre foi muito difícil para os pneus, e é por isso que os três compostos mais duros geralmente são escolhidos para o GP do Bahrein. O C3 é, de longe, a escolha mais popular para o teste, em parte porque será o pneu mais usado ao longo da temporada, como foi o caso em 2024. No entanto, este ano, com seis compostos disponíveis, ele poderá estar ausente de alguns GPs. A Mercedes é a equipe que optou por usar o maior número de jogos de C3 (27), com a Williams no outro extremo, com apenas 15 jogos desse composto. Essas equipes trocam de lugar quando se trata do C2: 12 conjuntos para Carlos Sainz e Alexander Albon e apenas dois para George Russell e Kimi Antonelli.
Ferrari e Williams optaram por utilizar todos os seis compostos, o que significa que elas têm apenas um conjunto de C5 e C6 cada, enquanto a Aston Martin e a Alpine limitaram sua escolha a apenas os três compostos mais duros. Por fim, vale ressaltar que a Aston Martin e a Haas estão preparadas para todas as eventualidades meteorológicas, sendo que a primeira incluiu três conjuntos de intermediários em sua alocação, enquanto a equipe americana optou por um conjunto de intermediários e um de compostos pneus para chuva extrema. No momento, de acordo com o meteorologista oficial da FIA, Meteo France, não há possibilidade de chuva durante os três dias.
Portanto, a partir de amanhã, todos os olhos estarão voltados para a pista de Sakhir: a temporada 2025 começa aqui!
February 25th, 2025
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O NOVO PNEU DE VERÃO EQUILIBRA FRENAGEM, DURABILIDADE E RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO GRAÇAS A MATERIAIS INOVADORESMilão, 13 de fevereiro de 2025 – A Pirelli lançou o novo Cinturato, um pneu de verão projetado para carros premium - de sedãs a CUVs - destinado tanto como equipamento original quanto ao mercado de reposição. Graças à pesquisa e à inovação da Pirelli, bem como ao uso extensivo do design virtual, a nova geração do Cinturato é a referência atual em termos de segurança e eficiência, alinhado à estratégia de “eco-segurança” da Pirelli. A segurança é garantida pelo excelente desempenho de frenagem: em superfícies secas, testes externos¹ o classificaram em primeiro lugar entre os principais concorrentes, enquanto em superfícies molhadas, sua classificação “Classe A” na etiqueta europeia em toda a linha de lançamento² atesta suas capacidades. A eficiência é demonstrada por um aumento de 20% na quilometragem em comparação com o produto anterior e pela redução da resistência ao rolamento, o que contribui para diminuir o consumo de combustível.
OS SEGREDOS DO NOVO CINTURATO Os avanços deste novo produto se devem principalmente aos compostos inovadores feitos de materiais pesquisados e patenteados pela Pirelli. Eles superam as tradicionais contrapartidas no desenvolvimento de pneus, equilibrando necessidades opostas, como aderência na frenagem, durabilidade na quilometragem e resistência ao rolamento. Esse equilíbrio de desempenho foi alcançado principalmente por meio da composição da banda de rodagem, que aproveita a sinergia entre um polímero exclusivo em forma de estrela e uma mistura de resina especial.
Mais benefícios vêm de uma sílica de última geração, chamada “SmartNet Silica”. Graças ao seu formato exclusivo – que consiste em elementos regulares e alongados posicionados longitudinalmente na direção do deslocamento – ela consegue equilibrar com sucesso dois desempenhos tipicamente opostos: proporcionar maior aderência e estabilidade nas curvas e, ao mesmo tempo, ajudar a reduzir a resistência ao rolamento em estradas retas.
A FAMÍLIA CINTURATO: TECNOLOGIAS EXCLUSIVAS PARA CADA ESTAÇÃO O novo pneu de verão se junta aos outros produtos da família Cinturato, começando com o multipremiado Pirelli Cinturato All Season SF3, lançado no ano passado, e o pneu de inverno Pirelli Cinturato Winter 2, reconhecido como o melhor em sua categoria por várias revistas especializadas desde sua estreia.
Além disso, o novo pneu de verão estará disponível com as tecnologias exclusivas da Pirelli, incluindo Elect, o pacote dedicado a veículos elétricos e híbridos plug-in.
UMA BREVE HISTÓRIA DO CINTURATO O Cinturato, a marca mais antiga da linha da Pirelli, foi introduzido na década de 1950 para monopostos de Fórmula 1 e carros de rali, e foi o primeiro pneu radial da empresa. Seu nome vem da estrutura da carcaça radial, reforçada com faixas de tecido ou metal para aumentar a resistência e a estabilidade. Ao longo das décadas, ele evoluiu para oferecer variantes especializadas para diferentes aplicações, sempre priorizando a segurança e a eficiência. Essas qualidades fizeram do Cinturato o pneu mais vendido da Pirelli em todo o mundo e a escolha de fabricantes de carros premium de todo o mundo - da Europa aos Estados Unidos e Ásia - equipando mais de 60 modelos de veículos, com 145 homologações somente nos últimos cinco anos.
¹ Relatório 24CPCEXT-225 - Testes comparativos realizados em novembro de 2024 pela DEKRA com pneus 225/50 R17. A Pirelli obteve o melhor resultado em frenagem no seco: Pirelli Cinturato™ (100%), Bridgestone Turanza 6 (93%), Continental PremiumContact 7 (96,6%), Goodyear EfficientGrip Performance 2 (91,8%), Michelin Primacy 4+ (97,5%). ² Todas as medidas de substituição no lançamento do produto foram classificadas como classe “A” no rótulo da UE em aderência em piso molhado.
Milão, February 13th, 2025
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